Uma perna do lado de fora do carro parado;
Um salto.
O quadro de vidro, um porta-retratos;
Reluzia no interior do carro escuro;
Um cartão de créditos...
Outras garotas ricas;
Outro garoto ria.
Uma trilha branca sobre o vidro, porta-retratos,
Uma nota de cinqüenta em forma de canudo,
Com o cartão construíam a trilha,
Com o canudo, um tiro certeiro no alvo da lucidez...
Continuei meus passos leves,
E em silencio,
Desenhava a história de uma menina rica...
Não tive tempo, para os próximos minutos de insanidade,
Mas pela volúpia que iam ao pó branco...
Fico imaginando a fragrância daquele perfume.
Elson de Andrade
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